Hoje, depois de muito tempo, fui passear pela zona sul da cidade e na ida parei na Fundação Iberê Camargo. Lá encontrei isto...
Sou um andante. Carrego comigo o fardo do meu passado, minha bagagem são os meus sonhos. Como meus ciclistas, cruzo desertos e busco horizontes que recuam e se apagam nas brumas da incerteza. Realidade e miragens se confundem. Os quadros que pinto são visões que breve serão fósseis semeados a margem do meu rastro.
Iberê Camargo
... e novamente me dei conta de que não há mesmo alternativa: a vida que tem de ser construída a partir da matéria-prima do passado.
A imagem deste post é uma foto já antiguinha que fiz logo que inaugurou o espaço.
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