Hoje ao final do dia, durante minha caminhada pela Praça Japão, pude ver um pai passeando com sua filha. Ela devia ter perto de dois anos e trilhava seus passos de descoberta do mundo. No que outrora foi um espelho d´água ela experimentou caminhar pela mureta. Nada de muito arriscado, mas para quem faz suas primeiras ousadias trata-se sempre de um grande passo. Gostei de ver a calma do pai. Perto o suficiente para acudir e com a distância suficiente para mostrar confiança.
Lembrei-me de minhas próprias muretas da infância e de algumas cenas parecidas. Depois de tantos episódios familiares que passei a limpo neste ano foi importante dar-me conta de que fui presenteado com algumas atitudes semelhantes por meus pais.
Obrigado pai e mãe por essa confiança primordial e pela presença. Se nem sempre compreendi o que isso significava (e talvez nem vocês), de alguma forma está comigo em meus dias.
Um comentário:
Era disto que eu tava falando... Muito sensível. Legal!
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