Havia meia hora que estava lá. Não sabia ao certo o que procurava, apenas havia decidido que iria lá para sair da rotina. No passado, quando freqüentava bares e liberdades adolescentes, o balcão sempre foi meu local predileto. Afinal as chances de engatar uma boa conversa eram sempre tentadoras. Como eram tentadoras todas as possibilidades que a acompanhavam.
Desta vez, contudo, não parecia estar funcionando. Seria porque meus objetivos não estavam claros e, por indeciso, era exatamente isso que estava encontrando?
Poderia ser também uma simples questão de me habituar novamente ao ambiente de um bar, a música, a luz, os olhares... Enfim, talvez fosse somente uma questão de curtir e esquecer os balõezinos que via pairando sobre a cabeça das pessoas com frases do tipo: "Puxa, ele está nitidamente desconfortável." ou então "Ihh, parece que veio ao lugar errado meu chapa".
Fui insistindo, o tempo foi passando e de repente percebi-me tamborilando no balcão a música do ambiente. Os pés também insistiam num ritmo próprio e quase independente de minha vontade seguiam o compasso da melodia. Foi então que vi, ou pelo menos pensei ter visto um balãozinho dizendo: “Humm, finalmente alguém novo por aqui”.
Já não me sentia mais assim tão fora do lugar. Talvez tudo fosse uma questão de imitar Júlio César – Veni, Vidi, Vici. Mas o que havia para vencer afinal? – Puxa, decididamente esses não eram pensamentos próprios para um bar, mas, ora bolas, já que haviam entrado sem bater, tinha de lidar com eles.
Pensei em muitas coisas e antes que começasse a enraizar cada uma delas resolvi simplesmente erguer um brinde ao espaço, que aí estava para ser ocupado, e aproveitei para virar de costas a uma miragem chamada inadequação.
Desta vez, contudo, não parecia estar funcionando. Seria porque meus objetivos não estavam claros e, por indeciso, era exatamente isso que estava encontrando?
Poderia ser também uma simples questão de me habituar novamente ao ambiente de um bar, a música, a luz, os olhares... Enfim, talvez fosse somente uma questão de curtir e esquecer os balõezinos que via pairando sobre a cabeça das pessoas com frases do tipo: "Puxa, ele está nitidamente desconfortável." ou então "Ihh, parece que veio ao lugar errado meu chapa".
Fui insistindo, o tempo foi passando e de repente percebi-me tamborilando no balcão a música do ambiente. Os pés também insistiam num ritmo próprio e quase independente de minha vontade seguiam o compasso da melodia. Foi então que vi, ou pelo menos pensei ter visto um balãozinho dizendo: “Humm, finalmente alguém novo por aqui”.
Já não me sentia mais assim tão fora do lugar. Talvez tudo fosse uma questão de imitar Júlio César – Veni, Vidi, Vici. Mas o que havia para vencer afinal? – Puxa, decididamente esses não eram pensamentos próprios para um bar, mas, ora bolas, já que haviam entrado sem bater, tinha de lidar com eles.
Pensei em muitas coisas e antes que começasse a enraizar cada uma delas resolvi simplesmente erguer um brinde ao espaço, que aí estava para ser ocupado, e aproveitei para virar de costas a uma miragem chamada inadequação.